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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Adubação

As orquídeas, quando cultivadas em ambiente artificial, mais cedo ou mais tarde precisarão receber todos os nutrientes essenciais através de uma adubação balanceada e em doses homeopáticas. Quando a adubação for através da rega dos vasos, a freqüência entre elas será mensal. No intervalo entre as adubações, será regada com água pura para retirar o excesso de sais que porventura tenha se acumulado. No caso das pulverizações, a freqüência será quinzenal, sendo que no intervalo serão feitas pulverizações com água pura, para que não haja o acúmulo de sais na parte aérea da planta.
Você pode usar adubo químico (comprado em lojas de jardinagem) ou adubo orgânico. O adubo orgânico pode ser usado a cada 3-4 meses, colocando uma pequena quantidade na borda do vaso, longe das raízes. Apesar de ser um excelente adubo, apresenta algumas desvantagens como: deteriora o substrato mais rapidamente, tem cheiro forte e atrai insetos voadores.
Você pode adquiri-lo pronto em orquidários, ou fazê-lo, usando:
3 partes de torta de mamona;
2 partes de farinha de osso;
2 partes de esterco de pássaro bem curtido e seco
1 parte de cinza de madeira. Misture bem e guarde em lugar seco e bem tampado.

Adubos químicos: fórmulas N(nitrogênio) P(fosfóro) K(potássio)

 




N

P
K
Para o crescimento e vegetação da planta
30
10
10
Para induzir a floração e desenvolvimento de raízes
10
30
20
Balanceado (o mais indicado para principiantes)
10
10
10



CUIDADOS:
  • Independente do tipo de adubo químico(pó/líquido/granulado), escolha aquele que possui todos os elementos químicos essenciais para um desenvolvimento saudável. A quantidade ideal gira em torno de 0,5 a 1,0 grama/litro de água ou de 0,5 a 1,0 ml/litro de água pura (normalmente uma colher de café).
  • Não exagere no uso de adubos nitrogenados (30-10-10, por exemplo). Na dose correta, o nitrogênio aumenta o crescimento, com a produção de muitas folhas de cor verde escura, pela abundância de clorofila. Em doses excessivas, o nitrogênio pode prolongar o período de crescimento, retardando a maturidade, tornando os tecidos moles, sem resistência às pragas e doenças.
  • Usar adubos de boa procedência, de preferência já utilizado por colegas, e a princípio em poucos vasos para testar a reação.
  • Se possível, alternar o uso de adubos de diferentes marcas porque a eventual falta de um determinado nutriente pode ser suprida pelo outro.
  • Molhar previamente as plantas antes de aplicar adubo foliar (isso diminui o risco de intoxicação).
  • Adubar as orquídeas no final de tarde ou à noite, pois as células (estômatos) das orquídeas estão abertas e absorvem melhor os nutrientes.
  • Dê preferência aos adubos líquidos para evitar acúmulo de resíduos no substrato.
  • Geralmente no inverno a maioria das orquídeas entram em dormência (param de crescer). Nesse período elas não precisam ser adubadas. Também diminua as regas
Alguns elementos naturais podem ser usados na adubação das plantas: água de coco (reidrata plantas debilitadas) e canela em pó (fungicida e induz a brotação).


Fonte: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL- PREVIDÊNCIA (CURSO CULTIVAR PARA PRESERVAR. AS ORQUÍDEAS E SUA RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O substrato ideal para sua orquídea

Os substratos devem conter boa aeração, boa drenagem, fornecer nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação da planta, semelhante ao que ela encontra em seu hábitat natural.

CARVÃO
O QUE É: carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo.
VANTAGENS: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus).
DESVANTEGENS: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura.
DURABILIDADE: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar.
É INDICADO PARA: VANDA, ASCOCENTRUM, RHYNCHOSTYLIS, RENANTHERA, LAELIA purpurata, CATTLEYA e ONCIDIUM.
RETÉM UMIDADE? NÂO
ADUBAÇÃO: semanal 

CASCA DE PINUS
O QUE É: casca da árvore PINUS elliotti.
VANTAGENS: é fácil de ser encontrado e retém adubo.
DESVANTEGENS: possui excesso de tanino e se decompõe muito rápido. Também quebra com facilidade e não fixa bem a planta no vaso, necessitando para isso de um tutor.
DURABILIDADE: no máximo 1 ano.
É INDICADO PARA: CIMBIDIUM, VANDA, CATTLEYA e LAELIA
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal 

PEDAÇOS DE ARDÓSIA
O QUE É: pedra, normalmente escura, utilizada para pisos.
VANTAGENS: é rica em ferro, o que ajuda no crescimento e na floração.
DESVANTEGENS: não retém água.
DURABILIDADE: longa e indefinida.
É INDICADO PARA: Orquídeas rupícolas como a PLEUROTALLIS teres e a BULBOPHYLLUM rupiculum.
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: quinzenal

PEDRAS BRITA E DOLOMITA
O QUE É: pedras usadas em construções. A brita é de cor cinza e a dolomita é a branca, também usadas em aquários.
VANTAGENS: são facilmente encontradas e ajudam no enraizamento das plantas.
DESVANTEGENS: retêm sais dos adubos e queimam as pontas das raízes de algumas espécies. Pesam mais que os compostos orgânicos. Necessitam de muita adubação pois não tem nenhum valor nutritivo. As britas soltam muito cálcio.
DURABILIDADE: elas não se deterioram.
É INDICADO PARA: CATTLEYA e LAELIA purpurata
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: semanal 

CASCA DE PEROBA
O QUE É: casca rugosa da árvore peroba-rosa (ASPIDOSPERMA pyrifolium).
VANTAGENS: grande durabilidade, rugosa, retém pouca água. Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical.
DESVANTEGENS: por ser um substrato duro, é preciso regar as plantas mais vezes. Também não retém adubo.
DURABILIDADE: mais de 5 anos.
É INDICADO PARA: Orquídeas epífitas que gostam de raízes expostas, como MILTONIA, ONCIDIUM, BRASSIA, BRASSAVOLA, ENCYCLIA e CATTLEYA walkeriana.
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: semanal 

CAROÇO DE AÇAÍ
O QUE É: semente da palmeira muito comum na região amazônica.
VANTAGENS: é barato e abundante, na região de origem dessa palmeira (Pará). Conserva a acidez num nível bom para as orquídeas e retém a quantidade ideal de adubo e de umidade. Também não possui excesso de tanino ou outras substâncias tóxicas.
DESVANTEGENS: em regiões úmidas, deteriora-se com muita rapidez devendo ser trocado, pelo menos, a cada 2 anos. As orquídeas devem ficar em local coberto para que o substrato não encharque. Não é encontrado tão facilmente em outras regiões do país.
DURABILIDADE: 3 anos
É INDICADO PARA: todos os gêneros de orquídeas cultivados no Brasil.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal 

COCO DESFIBRADO
O QUE É: produto feito a partir de cocos que sobram da comercialização da água e são vendidos em estado rústico.
VANTAGENS: contém macro e micro nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta. Possui várias opções em vasos e outros formatos ‘a venda. Há versões vendidas sem o excesso de tanino, substância que pode queimar as raízes.
DESVANTEGENS: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer.
DURABILIDADE: mais de 3 anos.
É INDICADO PARA: MILTONIAS, ONCIDIUM e micro-orquídeas.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: semanal 

FIBRA DE COCO PRENSADA
O QUE É: produto industrializado feito a partir do coco desfibrado. Pode ser encontrado em forma de vasos, pequenos cubos, bastões, placas ou fibras. Um dos mais conhecidos é o COXIM, que tem causado muita polêmica entre os orquidófilos. Alguns acham que é o substituto ideal para o xaxim, já para outros ele não é recomendável porque encharca. O nome é uma referência ao material utilizado (coco + xaxim)
VANTAGENS: conserva a acidez num nível bom e necessita de poucas regas, pois é muito absorvente. Demoram mais para aparecer crostas verdes (musgo) comuns nos xaxins e que, em excesso, podem prejudicar a planta. É ideal para regiões mais secas e quentes.
DESVANTEGENS: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Ao absorver a água, o coxim aumenta um pouco de tamanho e se expande. Ao secar, volta ao seu volume original. Por esta razão, os cubos devem ser colocados de forma desarrumada e não socados em vasos, para não estoura-los. O excesso de tanino pode queimar as raízes. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer.
DURABILIDADE: mais de 5 anos (em regiões de clima seco)
É INDICADO PARA: MILTONIA, PHALAENOPSIS e Vanda.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal

ESFAGNO
É obtido de musgos importados, sendo um material caro. Sua principal característica é a grande retenção de água, podendo-se reduzir o número de regas. Também fornece grande quantidade de nutrientes.  


Como é difícil encontrar uma opção que reúna todas características que a sus orquídea precisa, a solução é unir um substrato que retenha muita umidade com outro que retenha pouca umidade. Assim, é mais fácil produzir um equilíbrio para a planta.
Já existe no mercado um composto que sempre uso feito de pinus, coco e carvão.

DICAS PARA USAR MELHOR OS SUBSTRATOS

- Antes do plantio, lave bem o substrato com água de torneira. Depois deixe-o de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água), depois enxague. Isso ajuda a eliminar o excesso de tanino (uma substância tóxica) e matar fungos e bactérias. - Mensalmente coloque o substrato (com a orquídea junto) em um balde com água de torneira por 15 minutos. Assim serão eliminados os excessos de sais que podem queimar as raízes. É uma simulação do que acontece nas florestas, quando cai uma chuva torrencial. - Faça adubações periódicas com NPK, pois nenhum, dos substratos alternativos possui a vantagem de liberar tantos nutrientes quanto o xaxim.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Hora de replantar sua orquídea?


Quando replantar uma orquídea?

A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta acabar a floração e estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.
Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as pois ficam mais maleáveis.
Sempre trabalhe com instrumentos (facas, tesouras, alicates) limpos para que a planta não se contamine.


 
Passo-a-passo para plantar ou replantar sua orquídea:

1. Retire a orquídea do vaso, faça isso com cuidado para não machucá-las. Se tiver com mais de seis bulbos, você poderá dividi-la e ter novas mudas (lembre-se de deixar, no mínimo, 3 bulbos juntos);
2. Lave as raízes, faça isso com cuidado para não quebrar as raízes novas, em água corrente. Retire as raízes mortas e fragmentos restantes. Mantenha as raízes saudáveis intactas;
3.  Escolha o vaso que vai replantar (vide obsercação 1);
4. Adicione material de drenagem, coloque uma camada de brita, argila expandida, carvão ou isopor;
5. Coloque o substrato (veja na observação 2 os mais utilizados e escolha o ideal para sua espécie de orquídea) deixe um pouco para completar depois da colocação da muda.
6. Acomode a planta em um dos cantos do vaso. A parte mais antiga deverá ficar afixada na parede do vaso e a parte nova voltada ao centro do vaso, para dar espaço ao seu desenvolvimento. O rizoma deve ser posicionado a uma altura uma pouco abaixo do nível da borda do vaso. Com a outra mão, coloque algum substrato ao redor das raízes tomando cuidado para não quebrá-las. Vá então adicionando mais substrato sempre pelas laterais, de forma a ir acomodando as raízes e firmando a planta.



DICA 1: Os vasos mais utilizados e facilmente encontrados são os de barro e os de plástico.

DICA 2: Os substratos devem conter boa aeração, boa drenagem, fornecer nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação da planta, semelhante ao que ela encontra em seu hábitat natural.


DICA 3: Coloque uma quantidade de substrato que seja suficiente para dar um bom equilíbrio e firmeza para a planta. A planta deve ficar firme no vaso e não balançando com facilidade.
Se a sua planta possuía poucas raízes e não ficou firme no novo vaso, então você precisa dar um suporte a ela de forma a não deixá-la balançar com o vento, pois se ela balançar, as novas raízes ficarão em atrito com o substrato e serão danificadas impedindo o seu  desenvolvimento. Para isto utilize de algumas estacas de bambu fincadas no substrato e amarre alguns pseudobulbos a elas.

DICA 4: Plantas recém envasadas devem ficar em um local em que recebam um pouco menos de luz que o habitual e a folhagem umedecida mais freqüentemente, mas evite regar o vaso. O substrato deve somente ser levemente umedecido até que as novas raízes estejam com 4 ou 5 cm. Este procedimento leva somente umas poucas semanas e você será bem recompensado evitando regar o vaso, mas mantendo o meio levemente umedecido, bem como as folhas. Se o substrato ficasse muito úmido neste primeiros dias isto poderia levar ao apodrecimento das raízes mais velhas. Quando, após estas poucas semanas de tratamento especial, você notar que a planta já está restabelecida volte ela ao seu lugar original e aos procedimentos normais.

Estas são as minhas mudas replantadas:


 
FONTES: www.orkideas.com.br; http://www.cultivando.com.br/